terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Santa Claus is comming to town!


Que me perdoem esta tão longa ausência, mas esta história das mudanças de casa é muito gira e tal, mas é para quem tem tempo. E internet, que é coisa que por aquelas bandas ainda não deu sinal.
O Natal será no meu querido cantinho à beira-mar plantado, e a Passagem do Ano também (hello? alguém sabe alguma coisa da Passagem de Ano, oh montourenses desnaturados?) O trabalho obrigou-me a regressar a Zurique durante a semana que intercala os dois eventos, mas não há-de ser nada, e o tempo vai dar para tudo, certo? E depois volto a Portugal para uma semaninha de férias em Janeiro que vai ser um mimo!
Resta-me deixar Christmas Blessings para todos, e um grande grande xi-<3 muito especial para as minhas meninas, Ritinha e Sara, que este ano, mais uma vez, estarão longe de casa no Natal.
Quando estivermos reunidos com as nossa famílias por entre momentos de felicidade, convém não esquecer que há sempre alguém bem mais "perto" do que pensamos, que não teve a mesma sorte.

Feliz Natal!

terça-feira, 29 de novembro de 2011


Nestes momentos, as palavras escasseiam e os sentimentos abundam.
Só te posso dizer, força querida. Tudo vai passar. E em breve estarei aí a abraçar-te, sei que não melhora nada, mas ajuda.

"As pessoas que amamos não morrem enquanto nos lembrarmos delas."

Adoro-te.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011




Uns a delirar nas salas de cinema, outros... vão ter que esperar pela semana que vem.
Malditos-suíços-alemães-que-decidiram-estrear-o-flme-com-uma-semana-de-atraso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

português de portugal

Dei meia volta na cadeira e deparei-me com a minha colega da frente toda quitada de auriculares e micro, quase parecia uma profissional.
Disse-lhe em tom de brincadeira "You look like those girls from insurance companies" - ela não percebeu e não achou piada nenhuma.

 (daqui)

Pois, na Suiça eles não têm a Marta da OK-teleseguros.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AUPAIR - eu fui



Tenho recebido várias questões ultimamente sobre a minha experiência como aupair, e uma vez que não é um processo propriamente fácil, decidi deixar aqui no Peripécias uma breve (what?!) explicação sobre o assunto. Para mim, a decisão de ser aupair abriu muitas portas.
O standard do programa contempla raparigas, e cada vez mais, rapazes que queiram ir para determinado país aprender a língua e cultura locais. É-lhes dada esta oportunidade sem quaisquer custos e em troca têm que tomar conta das crianças e cuidar da casa (em alguns casos). Existem agências de aupairs, que serão sem dúvida a fonte mais segura para o programa, mas não conheço nenhuma e fiz tudo via web.
A primeira etapa é a selecção: escolher de acordo com os países interessam e as línguas que a aprofundar/aprender. Claro que há sempre uma língua base que se tem mesmo de falar para comunicar com as crianças, normalmente o Inglês.
Depois de seleccionar alguns países,há que seleccionar a família. Muito importante: o número de crianças a cuidar. Mais que três é muuuito complicado!
Muito comum é termos famílias a procurarem-nos a nós. Neste caso há que ler muito bem as descrições e aquilo que esperam de nós.
Em qualquer das hipóteses, as funções da aupair são cuidar das crianças e tudo o que isso implica: preparar refeições, vestir, banhos, levantar, deitar, levar à escola, tratar das roupas, ajudar nos trabalhos de casa, etc. Há também famílias que pedem adicionalmente algumas tarefas domésticas. TUDO isto deve ser descrito detalhadamente pela família em questão e caso eles não o façam, devemos sempre pedir uma lista exaustiva das tarefas e guardá-la connosco para quando iniciarmos funções.
Quanto ao contrato, no meu caso enviaram-me uma pré-versão antes de eu ir e depois assinámos a versão final quando lá cheguei. Não sei como funciona normalmente, mas obviamente em caso algum se deve sair de Portugal sem contrato. Claro que esta situação só se aplica a países da Europa. Para o resto do mundo é preciso provavelmente recorrer a uma agência mas não faço ideia de como as coisas funcionam para este tipo de contrato.
Coisas a ter em atenção:
- Possíveis fraudes. Numa fase avançada de contacto com a família (depois de muitos e-mails, telefonemas, etc...) é importante fazer pelo menos uma vídeo-chamada (skype, messenger, etc.) para conhecer os pais e as crianças. Assim dá para ter uma ideia de que existem mesmo e do tipo de pessoas que são. Depois, pedir SEMPRE referências. De preferência o contacto de uma aupair anterior ou de outro empregado da família. É provável que também nos peçam referências – uma carta de recomendação de um professor ou ex-chefe, por exemplo.
- As famílias querem SEMPRE alguém com experiência para cuidar dos seus filhos. Mesmo que nunca se tenha feito nada em concreto, quem é que nunca fez babysitting de vez em quando para amigos, vizinhos ou irmãos? Tudo conta e convém mencionar no perfil.
- Uma boa descrição de perfil, chamativa e a falar de crianças também é importante. Quanto mais se escrever sobre a nossa personalidade e objectivos, mais hipóteses há de se ser contactado. Não esquecer uma boa foto, nada de muito produzido, mas mais para o carinhoso, e se for com crianças, melhor.
Quanto ao salário, o meu rondava os 600€ em França, com alojamento (na casa da família) e alimentação incluídos, no entanto consegui fazer aumentar o meu income com serviços adicionais de babysitting e aulas de Inglês para outras famílias do bairro. A aupair tem direito no mínimo a um quarto só para si, com wc privativo. E a fazer as refeições com a família. Um curso da língua local, caso seja pago, deve ser suportado pela família de acolhimento. Mas mais uma vez, tudo isto deve vir descrito pormenorizadamente e é importante mencionar que as condições de todos os contratos que não são regulamentados por uma agência são completamente flexíveis para acordo entre a aupair e a família.
Quanto a mim, comecei a fazer contactos em Maio. Depois de falar com várias famílias, restaram duas que estavam bastante interessadas em mim e eu nelas, e por fim seleccionei a que me pareceu melhor. Falámos muitas vezes ao telefone e via skype, esclarecemos tudo ao pormenor POR ESCRITO SEMPRE (há que ter provas para evitar posteriores mal-entendidos), e no final de Agosto já estava a caminho.
É óbvio que sempre mantive uma atitude defensiva até conhecer a minha família, e nas primeiras noites tranquei a porta do quarto, just in case. Mas entretanto já conheci várias aupairs, e nunca ouvi nada de perigoso ou surreal. Apenas histórias engraçadas de famílias doidas. No entanto, devo admitir que o risco existe. No meu caso, não fui sozinha, por isso foi sempre mais seguro, mas relembro que nem tudo é o que parece e existem muitas tentativas de fraude neste tipo de negócio, por isso não partam à aventura sem contrato e sem ter conhecido (ainda que virtualmente) as pessoas com quem vão viver.
Por fim, deixo o website que utilizei e que me pareceu, dos vários em que me registei, o único suficientemente seguro e eficaz. O site tem muitos utilizadores e só as famílias que pagam o seu registo é que podem contactar directamente os candidatos – o que reduz as possibilidades de fraude.
Não foi um período propriamente fácil, e aviso já os que pensam que vão para descansar, passear e conhecer o mundo, caríssimos desenganem-se. O trabalho é muito, é duro e normalmente não é intelectualmente estimulante. Por isso sempre encarei a oportunidade como algo temporário e assim foi: saí de Portugal com o intuito de encontrar trabalho na minha área de formação, internacionalizar o currículo e conseguir uma vida melhor. O objectivo foi cumprido, por isso posso dizer que valeu a pena e que faria tudo outra vez.
E é isto. Espero ter ajudado os mais aventureiros e os curiosos também. Provavelmente está a escapar-me alguma coisa, mas se entretanto me lembrar venho aqui adicionar. E caso tenham dúvidas ou dicas a acrescentar, sabem como me contactar!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

das coisas menos boas de viver na Suíça





Estar uma hora inteira a almoçar na mesma mesa com 7 Suíços (colegas de trabalho há quase um ano) e ninguém me dirigir uma única palavra, porque isso implica falar Inglês.

Fartei-me e fui ler o meu livro.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Minha querida R.,
A boa notícia é que estarei de volta durante uma semana, a primeira de Outubro. E prometo que desta vez a primeira coisa que farei é correr para te abraçar e dizer que tudo vai ficar bem.
Também tenho muitas saudades.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Right

Hoje tive de levantar o rabo da cama de madrugada para ir lá para os lados de Berna assistir a uma inspecção. Já a hora de almoço tinha passado há muito e estava eu já toda cega com a fome quando conseguimos finalmente ir comer. Entrámos no primeiro restaurante que encontrámos à saída das instalações da fábrica e ficámos na esplanada. Parecia um lugar simpático e simples e o melhor: servia comida rápida, e rápido. Nisto chega a empregada:
jeitosona, enfiada num top 5 números abaixo do dela, com um decote insuficiente para lhe tapar o muito que ela lá tinha e... de cuecas!
Oh pá, isto já passava da hora do almoço, mas não eram mais do que três da tarde. E além disso estava um frio que nem vos conto.
Sem muitas demoras a observar o que se me estava a aparecer pela frente, lá comecei a olhar em volta à procura dos cameramen, porque aquilo só me parecia o cenário de um daqueles programas de apanhados que os suíços adoram. Assim que percebi onde estava, engoli em seco.
Tinha levado o meu inspector a almoçar a um Hooters.
Não que ele tivesse ficado muito incomodado com o facto, e como eu também já não tinha energia para me arrastar até mais lugar nenhum, decidimos ficar. A comida era bem boa, a decoração um tanto ao quanto estranha e o wc... bem o wc parecia uma shop daquelas engraçadas com toda uma parafernália de produtos para adultos - tudo para venda. E eu que pensava que isto só existia nos states!
Giro giro vai ser quando apresentar à minha chefe (só por acaso casada com um americano) uma factura do Hooters...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Le savoir-parler

(from here)


Já alguma vez tiveram que tratar de negócios com indianos?
Pois...
Primeiro há a barreira da comunicação: Se pensam que todos os indianos falam inglês com um ligeiro sotaque engraçado como se vê no programa das BFF da Paris no Dubai, ou no filme daquele miúdo milionário, desenganem-se. O sotaque está lá, sim... mas é tão intenso que torna toda a conversa impossível de ser percebida. Resultado: a pessoa do outro lado manda umas postas e eu, que não percebi nada, respondo uma coisa que não tem nada a ver. E vai na volta a pessoa diz mais umas coisas indecifráveis, e eu, com a sensação que ele não percebeu nada do que eu disse, repito tudo outra vez mais alto e mais lentamente na esperança de passar a mensagem. Sabem que mais? Nada. Não chegamos a conclusão nenhuma e tenho sempre que acabar por gritar "I'll send you an e-mail ok, IS THAT OK????"
Mas a questão não fica por aqui... Não quero mandar para o ar que todos os indianos são assim, não, claro que não, só alguns. Mas é que as alminhas nem os e-mails percebem e respondem tudo trocado e tipo... nada a ver! E uma pessoa volta a repetir tudo, com umas maiúsculas e uns negritos e uns subrinhados, na esperança que se faça luz.
E foi isso que eu acabei de fazer. Vamos lá ver se o querido do colega percebe de uma vez por todas aquilo que é preciso antes que eu perca a paciência e vá aprender umas coisas engraçadas para lhe dizer, em indiano!

sábado, 17 de setembro de 2011

Quando tive de vir embora... foi mais ou menos assim.



Só hoje senti
Que o rumo a seguir
Levava pra longe
Senti que este chão
Já não tinha espaço
Pra tudo o que foge
Não sei o motivo pra ir
Só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir
Mas quero procurar

E hoje deixei
De tentar erguer
Os planos de sempre
Aqueles que são
Pra outro amanhã
Que há-de ser diferente
Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

Só hoje esperei
Já sem desespero
Que a noite caísse
Nenhuma palavra
Foi hoje diferente
Do que já se disse
E há qualquer coisa a nascer
Bem dentro no fundo de mim
E há uma força a vencer
Qualquer outro fim

Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

/Mafalda Veiga

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Coisas do além.

Quem pensa que trabalhar com suíços é fácil, está redondamente enganado. Principalmente quando a pessoa em questão inclui uma mistura manhosa de suíço com grego e hipocondríaco. Caríssimos, apresento-vos a minha adorada coleguinha de trabalho.  A única pessoa, além da chefe e de mim, a trabalhar na minha equipa. A única pessoa com quem realmente tenho de partilhar o dia-a-dia, as tarefas e os stresses, e é isto: uma maria-das-dores de ego recalcado por não mandar nesta merda toda, e cada vez mais fula por uma miúda vinda do fim do mundo (um pouco arrogante julgar assim Portugal quando se veio de um país como a Grécia há meia dúzia de anos...) lhe estar já a ganhar aos pontos. A coitadinha sofre de asmas, reumatismos, renites, estomatites, gripes e enjoos crónicos e suspeito que também de algumas limitações mentais. E não, não tem mais de 30 anos. E sim, ela é doente mas é da cabecinha!
Se há pessoas com sorte nestas coisas, uma delas sou eu.
Então na semana passada, a coleguinha resolveu transmitir uma informação errada a um cliente que nos fez perder dinheiro. Como qualquer pessoa com dois dedos de responsabilidade faria, chamei-a a atenção de que a informação que estava a transmitir não era correcta e que o melhor seria recontactar o cliente (a chefe está de férias se não elas mordíam-lhe be pior!). Sua excelência do reumático ficou tão ofendida por ser corrigida aqui pela miúda que me descancou com expressões do género "Não metas o teu nariz nas minhas coisas!".
Eu eu cá para os meus botões pensei tu és parva todos os dias, deixa-te andar que quando a parvoíce te cair toda em cima, não vai haver quem escave um buraco para te tirar de lá... E deitei mãos ao meu trabalho que era mais que muito e não havia tempo a perder com detalhes.
Mas de cada vez que tenho de me ausentar do escritório (para férias ou saídas em trabalho) e deixo uma lista das minhas tarefas mais urgentes que precisam ser feitas, sua senhoria da agonia nem lhes toca, e quando cá chego cai-me sempre uma avalanche de reclamações por prazos não cumpridos. E eu como estou farta que me ponham a pata em cima (ou tentem) decidi que ia começar a pagar na mesma moeda. E assim foi: A madame dói-me-tudo decidiu que trabalhar a semana toda era demasiado pesado para uma pessoa com tantos afazeres (solteira, sem filhos e sem nada que a ocupe, mas com tantas idas ao médico, não sobra mesmo tempo nenhum) e por isso toca de reduzir a carga horária para 80%, e agora não trabalha às Segundas. Então na Sexta que passou antes de sair, toca de me atulhar com tarefas "urgentes que teriam todas que ser feitas na Segunda", e como ela não estava cá, eu tinha mesmo que as fazer... Por entre outras coisas chatas, estava uma factura de imensas páginas para aí com uns 500 items para verificar um a um, que me ia fazer perder um dia naquilo e era uma seca descomunal. O tanas! Ficou tudo por fazer, tal como a coleguinha adorada me ensinou, assim meio que rematado com um ups... não tive tempo. Mas a gaja deve pensar que sou alguma otária que para aqui anda, porque hoje, quarta-feira, retornou-me com a malograda factura (que já era urgente na sexta que passou): Eu tenho muitas coisas para fazer, por isso faz isto sff.
Levou com um não redondo e ainda ficou extremamente chocada com a minha justificação já treinada vezes sem conta, pronta para ser disparada numa situação como esta.
Olha querida, eu sei que não te apetece mesmo nada fazer isto porque dá  imenso trabalho e é tremendamente chato, mas infelizmente eu tenho mais que fazer e além disso... não meto o meu nariz nas tuas coisas! Toma que já almoçaste. Atirei-lhe com um olhar de se te metes comigo arraco-te os olhos ouviste bem?  E acho que ela ficou a perceber a cena. (Só tive pena de ter sido obrigada a falar-lhe em Inglês, caso contrário ainda tinha levado com umas amistosas expressões em bom Português).
Subentendida ficou a ideia de que aqui a miúda gosta pouco que a pisem,  por isso põe-te a pau que lá na minha terra comemos marias-das-dores como tu ao pequeno almoço!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Novidades ou talvez não


Pá... Há meses que não ponho os pés (ou as mãos...) aqui no blog, isto até já tem teias de aranha!
É verdade que o tempo não é muito e as novidades também não.
Por aqui continua-se a trabalhar imenso, com uma boa novidade (que muitos já sabem): O Roger arranjou finalmente trabalho, como project leader na CCI Valves Switzerland. E pronto há mais de um mês que para lá anda e está muito feliz! E eu também :)
A trabalhar que nem uma doida andei também eu nos últimos meses, mas agora em Agosto, com a malta toda em férias, e Ramadão, e casamentos e afins... a coisa está um pouco paradita, pelo que há tempo para umas curtas visitas ao mundo da web.
Por falar em férias, também nós tivemos direito a duas semaninhas em Portugal, e quase posso dizer que regressei pior do que fui. Para além de não ter tido tempo (nem vontade) para noitadas e jantaradas, passei mais tempo no hospital do que na praia, recebi más notícias, e nem sequer consegui abraçar todos aqueles que queria. E aqui tenho mesmo que pedir desculpa os meus queridos amigos e familiares mais chegados, que não receberam a atenção merecida (ou nenhuma), mas eu realmente não consegui conjugar nem o tempo, nem a minha disposição para nada.
Regressada ao país do tempo ruim, resta-me concentrar as energias no trabalho e esquecer cada vez que o telefone toca, o facto de que poderei ter de voltar a Portugal em breve, por razões menos agradáveis.
O lado positivo de voltar à Suiça pode ser descrito em qualquer coisa como um 'regressar à civilização', sim porque eu bem gosto e me desgrenho pelo meu país, mas é um facto que Portugal está uma selva. A frustração e infelicidade do povo está espelhada na cara de cada pessoa que encontramos na rua e já ninguém é indiferente à crise, como há uns tempos atrás. A raiva e a impotência são transparentes no condutor impaciente da fila de trânsito, na funcionária entediada do balcão dos serviços, no empregado de mesa que só está ali para sustentar a família. E em todos os outros que por lá andam, sem emprego e sem uma saída à vista. Não posso evitar ficar triste, porque Portugal há-de ser sempre o meu lugar preferido no mundo. Mas também não me posso esquecer que para poder ter uma vida, tive que vir embora.
Bem, isto hoje está a ficar mesmo deprimente, quem me manda vir para aqui escrever com esta melancolia de sexta-feira-pós-férias?
Vou ver se mais logo ponho aqui umas fotos lá de casa.
Um grande xi <3 a todos, em especial àqueles especiais :)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Flash weekend: Berlin

Tal como planeado, já que a nossa Páscoa, não foi mesmo Páscoa, como tínhamos quatro dias livres e como estávamos para aqui sozinhos, decidimos viajar.
Aproveitando a vantagem de estarmos praticamente no centro da Europa, os destinos que apareciam no nosso horizonte eram vários. Acontece que tomámos a decisão de viajar na Quinta-feira à hora do almoço, e a ideia era partir nessa mesma noite, por isso restava pouco tempo para encontrar um hotel, e não fosse este o fim-de-semana prolongado da Páscoa, e a tarefa teria sido mais fácil.
Acabámos por encontrar um em Berlim, e lá fomos nós.
Confesso que gostei tanto da cidade que decidi fazer aqui um pequeno guia para os amiguinhos que lá quiserem passar um fim-de-semana. Se levarem convosco a informação certa, conseguem visitar toda a cidade, com todo o conforto e de forma bem económica. Então aqui fica:

1. Onde dormir:
Normalmente quando viajo em lazer costumo tentar sempre ficar num hotel do grupo Accor, preferentemente um Ibis. Como a maioria sabe, são por hábito baratos e têm mais ou menos os mesmos standards de conforto em qualquer país da Europa - o que quer dizer que sabemos sempre o que vamos encontrar. Na generalidade o nível de conforto e o serviço são bastante bons. Desta vez já não conseguimos encontrar nenhum Ibis, por isso ficámos num Etap - e com estes já não é a mesma história. Há Etaps melhores que Ibis mas também há espeluncas onde nunca mais me apanham. Tivemos de correr o risco, mas felizmente tivemos imensa sorte. Ficámos no ETAP HOTEL Berlin Ost Marzahn, que fica numa zona sossegada, mas com uma estação de comboios de ligação directa ao centro em 10 minutos, a passar de 5 em 5. O hotel é um tanto antigo, mas razoável - mais do que suficiente para quem só lá vai tomar banho e dormir. Tem wifi no quarto e estacionamento gratuitos. Aconselho vivamente.

2. Deslocações:
Nós fomos de carro, por isso não posso dar instruções na primeira pessoa sobre as deslocações aeroporto - cidade. No entanto sei que existe uma linha de comboio dedicada a este percurso.
Quanto aos transportes públicos, em Berlim existe uma coisa fantástica que se chama Welcome Card. O bilhete para 72h (3 dias) custou-nos 22.90 eur / pessoa, e para além de inúmeros descontos para tudo quanto é ponto turístico (e não são coisas do tipo 50 cent num bilhete de 30 eur, são descontos à séria!), este "cartão" oferece-nos transportes entre as zonas A e B (as únicas que interessam) de borla. Autocarro, comboio, metro, tram... tudo sem a preocupação de comprar bilhetes, validar bilhetes, mostrar bilhetes, e por aí em diante. Assim, só é necessário validar este passe na primeira viagem de transporte público e a partir daí, basta andarem com ele (e com o guia que o acompanha) na carteira. É fácil e é barato, só não dá é milhões, mas não se pode ter tudo!

3. Onde comer:
Se o vosso orçamento for tão curto como o meu, Berlim é a cidade perfeita. Os melhores lugares para comer são junto às estações de comboios. Há óptimos restaurantes de todo o tipo (desde tradicionais, passando por asiáticos, italianos, franceses, indianos até àqueles que não percebemos bem). E melhor que a comida, só mesmo o preço. Come-se muito bem por cerca de 5 eur/pessoa.

4. O que visitar:
Fácil! Está tudo no guia que vem com o Welcom Card, incluindo respectivas paragens dos transportes públicos, e mapas de tudo e mais alguma coisa. A única coisa adicional que é importante terem convosco é um mapa das ruas em si, porque os principais lugares turísticos não são muito fáceis de encontrar sem ajuda. O guia também apresenta os preços e o valor de desconto que oferece para cada lugar (normalmente cerca de 5 eur), o que facilita o planeamento da visita.
Nós decidimos apanhar boleia num daqueles autocarros turísticos descapotáveis (mais precisamente este)  e ficámos orgulhosos da nossa escolha! Assim conseguimos passar pela maioria dos pontos turísticos da cidade e decidir quais gostaríamos de ver em pormenor. Além disto, este autocarro funciona em sistema hop on and off, o que significa que podemos sair em qualquer paragem, e entrar no próximo (de 10 em 10 min).
Decidi que, para evitar que outras pessoas desperdicem algum do seu tempo como eu fiz, deixo apenas uma nota sobre os pontos que NÃO vale a pena visitar: Berliner DDR Motorrad Museum e Jewish Museum, foram ambos uma grande desilusão porque não há praticamente nada para ver. É claro que Berlim é uma cidade grande mas três a quatro dias são o suficiente para ficar a conhecê-la. Não percam o museu Anne Frank, uma pequena maravilha escondida num prédio quase em ruínas, que foi sem dúvida o ponto alto e mais emocional da minha viagem.

5. Nota geral:
Berlim é a capital de que mais gostei até agora. A carga histórica e emocional respira-se por todas as ruas e o contraste cultural "do antes e do depois da queda do muro" observa-se em todas as esquinas. É uma cidade multicultural e onde a liberdade ganhou outro significado e é gritada por todos os edifícios, atitudes e indivíduos. É claro que tudo isto tem muito a ver comigo, com o meu gosto pessoal e com a minha forma sentimental de estar na vida. Mas seja como for, acho impossível que alguém fique indiferente a esta cidade depois de a visitar, porque vale mesmo a pena.

Só para terminar, deixo algumas fotos da aventura dos pinóquios na Alemanha.
Beijinhos e abracinhos!


Tratamento VIP, não estivéssemos na Alemanha

Os pinóquios no bus turístico

Eu e os meus amigos Beatles, encontrei-os lá por acaso

The wall

Donuts! Tantos como nunca vi. Numa outra vida devo ter sido o Homer Simpson

domingo, 17 de abril de 2011

Holanda, Portugal e (talvez) mais qualquer coisa

No outro dia a minha grande amiga Sara disse  (aqui) que quem é vivo sempre aparece.
Pois é... eu continuo viva e desaparecida (para quem não me viu no fim-de-semana passado), mas também as novidades não são assim tantas, e até tenho tido algum tempito, acontece que ando cada vez mais preguiçosa, pronto.
Mas comecemos pelo trabalho, um assunto de que tenho falado muito pouco por aqui. Bem, resumidamente posso dizer que vai de vento em popa. Na generalidade corre muito bem, tenho sempre muito que fazer e estou a adorar. Aprendo coisas novas todos os dias, falo com pessoas diferentes, em línguas diferentes e isso faz-me muito feliz. Pela primeira vez na vida, olho para estes quase quatro meses de trabalho e consigo ver a minha própria evolução - de dia para dia. É infinitamente gratificante sentir que realmente estamos a avançar, que somos melhores a cada etapa que passa, e que para além de nós, também os outros estão satisfeitos com o nosso trabalho. Sinto que encontrei o meu lugar, pelo menos por agora :)
Ainda dentro do mesmo tema, fui entretanto a Roterdão para mais um seminário da BV, e este sim, foi brutal em todos os aspectos. Saí de lá com tal lavagem cerebral que durante os dias que se seguiram senti-me quase como a pessoa mais sábia à face da terra, mas claro que este tipo de efeitos não dura para sempre... Quanto à Holanda, não posso alongar-me muito porque vi mesmo muito pouco. A vista sobre Amesterdão imediatamente antes do avião aterrar é fenomenal pela forma absolutamente geométrica como a cidade está disposta - desde a costa até às avenidas com os seus pequenos e inúmeros canais e edifícios igualmente dispostos. E de Amesterdão foi apenas isto que consegui ver. Quanto a Roterdão ainda tive tempo para alguns passeios pelo centro da cidade a pé ou de barco (cortesia da equipa local) e para uma festarola imagine-se lá, num Irish Pub (tudo a ver). Mas foi divertido e super interessante do ponto de vista cultural. A cidade é de facto lindíssima. Depois de ser completamente arrasa pelos bombardeamentos alemães na II Guerra Mundial, surgiu neste lugar uma harmoniosa mistura de edifícios antigos e modernos de uma forma que só se vê mesmo na Holanda. Gostei, e desejo infinitamente lá voltar.
Mas melhor do que isto tudo, foi mesmo ter ido a Portugal no fim-de-semana em que fiz 23 anos! A emoção de rever a família e os amigos (eu sei, eu sei que não passou ainda assim tanto tempo desde que vim para Zurique, mas sou uma lamechas, o que é que querem?)  é indescritível. E para quem já me ouviu dizer que ainda não tinha começado a sentir as saudades a sério, bem... esse sentimento mudou desde que regressei. Um fim-de-semana foi curto e trouxe-me muita vontade de regressar ou então, de trazer toda a gente de volta comigo. Não poderia ter tido um aniversário mais feliz, junto de todos aqueles que continuam a fazer parte da minha vida, mesmo a quilómetros de distância. Senti a falta de algumas pessoas especiais que por motivos de trabalho ou motivos "da China" não puderam estar presentes. Mas o Verão está quase aí e já não falta tudo para vos abraçar outra vez!
Para a Páscoa não teremos folar, nem "pão podre", nem cabrito (graças a deus!), mas como aqui temos feriado na Sexta e na Segunda, talvez aproveitemos o fim-de-semana prolongado para viajar até algum sítio giro.
Um xi <3

domingo, 13 de março de 2011

Moscow 2011

Amiguinhos, a preguiça continua por cá, e tenho adiado as novidades todos os fins-de-semana.
No final de Fevereiro fui a Moscovo para um seminário da BV. Devo confessar que nunca tinha pesquisado muito sobre a cidade, por isso, à parte do frio extremo, tudo foi completamente inesperado.
À chegada, uns fantásticos -14º para as boas vindas.
Para ajudar à festa, o povo russo não é propriamente quente e acolhedor, pelo menos com os estrangeiros, e fiquei com a sensação de que não são muito felizes. E por incrível que vos possa parecer, na minha curta jornada, não encontrei um único russo que falasse inglês, é que nem a recepcionista do "suposto" hotel de 4 estrelas em que ficámos hospedados.
No final do primeiro dia de training, a equipa da casa organizou um abundante e típico jantar num centro de bowling, onde me sentei junto das senhoras de Itália e da Holanda. E o que veio a seguir não foi nada previsível. Eles chamaram-lhe team building. E como é já sabido, eu sou uma profissional recordista da coisa, o que só trouxe vantagem a esta genial equipa:

Equipa maravilha: Ingo (Alemanha), Emir (Turquia) Wofay (China) eu e a Nadja (Rússia)

O segundo dia do seminário reflectia já as consequências da noite anterior. Mesmo assim, não terminou antes das seis da tarde, e por isso, na companhia de uns amistosos 19º negativos, só tivemos tempo para uma curta visita à Praça Vermelha que é absolutamente fenomenal e, como tudo o resto na Rússia, gigantesca. Seguiu-se mais um jantar impecável onde provei umas quantas especiarias russas, desta vez com companhias da Coreia do Sul, da Rússia e do Japão (um grande abraço de coragem para o meu caro Yasuo san e para todos os japoneses afectados pela catástrofe da última semana).

Wofay (China), Nadja e Ekaterina (Russia) eu e o Yasuo (Japão).

Red Square

De resto, deixo algumas notas: o trânsito de Moscovo é absolutamente caótico e assustador. Há neve, muita neve e por todos os lados. O risco de ser assaltado no metro é elevadíssimo. Nunca peçam noodles com galinha – é sopa de água com ervas.

De regresso a Zurique, senti-me pela primeira vez “de volta a casa”. Fui recebida por um Sol magnífico e uma temperatura que cheirava a Verão.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Novidades helvéticas

Caros amigos,
Confesso que tenho andado muito preguiçosa nestas coisas das actualizações e novidades, mas os últimos tempos têm sido um tanto agitados.
Os últimos dois fins-de-semana foram dedicados a palmilhar Zurique, coisa que surpreendentemente ainda não tínhamos feito desde que aqui chegámos. Como já é hábito, o nosso precioso e prestável vizinho fez as honras e guiou-nos por uma visita cliché pela “down-town” e beira-lago. E quanto a isto, só tenho a dizer que Zurique é uma cidade maravilhosamente limpa e organizada, onde os típicos arranha-céus a que as cidades famosas nos habituaram, perderam o lugar para formidáveis edifícios tradicionais, que tornam a cidade muito mais luminosa e arejada. O lago é majestosamente enorme, e tão limpo que no Verão as pessoas aproveitam a pausa do almoço para dar uns mergulhos, com os Alpes como pano de fundo. Antes de regressar a casa ainda tivemos tempo para um chá quentinho num simpático Irish Pub, que soube mesmo bem depois do frio que passámos.
No fim-de-semana seguinte decidimos explorar a cidade por nossa conta. Zurique é sem dúvida uma cidade a adicionar às vossas listas de lugares a visitar, no entanto, é bom que se preparem para gastar “algum” dinheiro. Para além do alojamento, alimentação e até do cafezinho, também (e principalmente) os transportes públicos são caríssimos. Por estas e por outras, decidimos levar o carro, já temendo a batelada que nos ia custar o parque de estacionamento. O timing não poderia ter sido melhor. À entrada encontrámos logo um estranho mas amistoso português que nos ofereceu o bilhete do parque que já não ia usar e que seria válido por 24h. Porreiro. Ganho o dia, lá fomos nós ao Zurich Wildnis Park visitar os nossos amigos ursos. Infelizmente, eles tinham partido de férias para um destino paradisíaco e muito mais quente, e por isso tivemos que nos contentar com os alces, as renas, os javalis e os lobos. Todos estes animais viviam de forma natural e não estavam presos dentro de jaulas. Apenas umas redes delimitavam o gigantesco perímetro que era o seu habitat. Pondo de parte a desilusão de não termos encontrado os ursos e os linces, adorámos esta pequena selva, há imensos percursos que permitem longas caminhadas para aqueles que apreciam o ar puro e a natureza. No Verão, para além de mais animais, este parque tem também um espaço muito agradável para um churrasco com os amigos, e a cereja no topo do bolo: A entrada é livre.
Daqui seguimos para o centro da cidade, queríamos conhecer a famosa Bahnhofstrasse. A rua mais comercial e distinta de Zurique, que à parte de imensas lojas de prestígio e muita “gente gira”, não tem nada de especial.
Para os corajosos que decidiram ler o meu relato até ao fim, um grande beijinho e umas fotografias:







domingo, 23 de janeiro de 2011

Coisas

Já passaram mais de duas desde que chegámos à maravilhosa cidade de Otelfingen, e sobre este lugar, pouco ou nada vos tenho dito. Para informações genéricas sobre este pequeno paraíso, podem ver na wikipedia (aqui) em Inglês, porque o artigo Português não tem nada de nada. Quanto a mim, posso dizer-vos que este lugar lindíssimo, com a beleza típica de uma aldeia tradicional da Suíça, faz lembrar as paisagens austríacas que só se vêm nos filmes. Casas muito típicas, mas com o máximo conforto e modernidade de interiores são o forte por estas bandas. Depois temos vastos campos e florestas a perder de vista. E toda a pequena cidade é feita a pensar no bem-estar dos seus habitantes: é rodeada por uma pista para ciclistas/patinadores/peões, que incentiva a actividades ao ar livre e em família, e não há lugar onde esta pista não chegue.
E tudo ganha uma beleza ainda mais intensa quando neva. Foi o que aconteceu nos últimos dias da semana que passou. E sem sombra de dúvida, o branco é a cor mais bonita do mundo. Tudo ganha um novo encanto, de cortar a respiração. E somos dominados pela vontade de voltar a ser crianças, faltar è escola e passar o dia a brincar na neve... Era bom, mas o trabalho chamou por mim, e tive de ir na mesma.
Tenho pena de ainda não ter tido a oportunidade para dar uns passeios e conhecer a zona, mas está prometido para um fim-de-semana próximo uma ida à cidade de Zurique, com os nossos queridos vizinhos como guias.

Beijinhos e xis a todos!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

First day

Primeiro dia no escritório, tudo preparado de véspera, tudo planeado ao pormenor, horas definidas, dois despertadores para não adormecer mas... um deles avariado e o outro programado para a hora errada! Eis que o despertador me acorda 15 minutos antes da minha hora de entrada. Bonito! Enfim, milagrosamente e à velocidade da luz lá consegui vestir-me e preparar-me e voar para lá preparada para ouvir um ralhete.
And it was great!
Felizmente eles são muito relaxados no que toca a horários, desde que se cumpram as 8h diárias. Então no lugar de uma recepção tempestiva, tive uma bastante agradável acompanhada de um cartaz de boas-vindas amarelo e alguns presentes - chocolate suíço (do bom!!) e uma plantinha toda catita para pôr na minha secretária e cuidar dela todos os dias!
Pondo de parte tudo o que se diz sobre a arrogância, frieza e antipatia dos suíços e todos os preconceitos relativos à sua reputação, eu tenho de admitir que quer no escritório, quer aqui no prédio, todos foram extremamente acolhedores, simpáticos e prestáveis.
Quanto ao facto de arranjar casa, foi bem mais fácil do que esperávamos. Não é do conhecimento geral, mas normalmente é muitíssimo difícil encontrar uma "toca" na Suíça. Nas imobiliárias há gigantescas listas de espera para os poucos espaços disponíveis, e a maior parte dos que têm um preço aceitável são muito velhos ou mal localizados. Mas o Roger encontrou  um apartamento impecável, relativamente novo e numa vila encantadora. Fomos ver logo no dia em que chegámos a Zurique e, sorte das sortes: a casa pertencia a um senhorio particular, sem qualquer agência como intermediária. Ele gostou de nós, apesar das dezenas de pessoas que já tinham visto a casa, e pronto... Foi assim que os dois emigras conseguiram o seu cantinho no paraíso helvético!
E é aqui que o conceito de antipatia e frieza dos suíços se torna surreal: Na primeira manhã em que acordámos no nº 1 da Kirchgasse encontrámos à nossa porta um tabuleiro com um fantástico e variado pequeno-almoço e algumas coisas de primeira necessidade que fossem necessárias, presentes de boas-vindas da nossa vizinha de cima: simpática, amorosa, acolhedora e... suíça de gema.
Tenho apenas a acrescentar que, com muita pena minha, ainda não tive tempo para passear e por isso não há fotos para ninguém, mas não percam a próxima peripécia, porque nós... também não!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Chegámos a Zurique!

E para já não há muitas novidades.
Quero apenas notificar os que se preocupam, e os curiosos também, de que chegámos bem e a viagem não teve percalços (pelo menos desta vez!!).
Em princípio já arranjámos casa, vamos assinar o contrato esta tarde.
E pronto, depois conto pormenores e mostro fotografias.

Etá frioooo! Beijinhos e xi<3 's !